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O que os clientes estão sentindo? 5 dicas de como decifrar feedbacks

Falaê

No mundo da gastronomia, não basta servir boa comida: é preciso entender o que os clientes sentem ao viver a experiência no seu restaurante. E isso nem sempre está explícito em uma nota de avaliação ou em um comentário curto. Muitas vezes, o sentimento está nas entrelinhas.

Saber decifrar os sentimentos por trás dos feedbacks, seja no Google, no iFood ou em pesquisas internas, é o que permite transformar simples opiniões em ações práticas que elevam a operação e a satisfação dos clientes.

Neste blog, você vai aprender 3 dicas valiosas para interpretar sentimentos nas avaliações e usar esses dados a favor do seu negócio. Ao final, você ainda conhece uma ferramenta poderosa que facilita esse trabalho: o Falaê!


💡 Por que decifrar feedbacks é essencial?

Clientes não avaliam apenas o produto. Eles julgam como foram tratados, quanto tempo esperaram, se se sentiram acolhidos ou ignorados. E, como toda emoção, isso nem sempre é dito de forma clara.

Por isso, o dono de restaurante que sabe ler essas pistas consegue:

  • Antecipar crises;

  • Melhorar a experiência do cliente;

  • Engajar melhor sua equipe;

  • Aumentar vendas por meio da fidelização.

Vamos às dicas?

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✅ Dica 1: Preste atenção nas palavras e no tom

As avaliações escritas (mesmo as mais curtas) carregam o tom emocional do cliente. Aprender a interpretá-las vai muito além de saber se a nota foi 8 ou 10.

⚠️ Exemplos práticos:

  • “A comida estava boa, mas a espera foi eterna.”
    Sinal de frustração, mesmo com elogio à comida.

  • “Achei simpático da parte deles nos darem um desconto depois da confusão.”
    Crítica disfarçada: houve erro, o desconto serviu como “desculpa”.

  • “A equipe tentou, mas estavam claramente sobrecarregados.”
    Cliente empático, mas sinaliza problema de gestão ou falta de pessoal.

Ficar atento ao uso de adjetivos, conjunções e até ironia leve é um ótimo caminho para entender o sentimento real por trás das avaliações, especialmente quando o cliente não diz tudo de forma direta.

Muitas vezes, o tom da mensagem está escondido em pequenos detalhes. Palavras como “mas”, “porém”, “apesar” indicam que há um ponto de insatisfação que anula um elogio anterior. Já os adjetivos como “demorado”, “confuso”, “excelente”, “frio”  ajudam a identificar tanto a emoção envolvida quanto a área do serviço impactada (atendimento, ambiente, comida etc.).

Além disso, atenção a frases ambíguas ou educadamente críticas, como:

  • “Eles fizeram o possível…” → pode sugerir esforço, mas também uma tentativa frustrada.

  • “Foi tudo certo, mas esperava mais.” → mostra decepção mesmo com o básico funcionando.

  • “Não tenho do que reclamar…” → pode parecer neutro, mas muitas vezes vem carregado de ironia ou sarcasmo, dependendo do contexto.

🛠️ Para identificar esses tons com mais precisão, vale a pena treinar sua equipe para ler além do literal. Faça reuniões rápidas para discutir os comentários da semana e refletir:
🔍 "O que o cliente quis dizer de verdade com isso?"

Essa prática simples ajuda a construir uma cultura de empatia e escuta ativa, capaz de melhorar processos internos e fortalecer o relacionamento com o cliente.


✅ Dica 2: Use ferramentas que revelam padrões emocionais

Ler avaliações uma a uma pode ser inviável quando seu volume cresce. É aqui que entra a tecnologia.

🔍 Conheça a nuvem de palavras do Falaê!

O Falaê! é uma ferramenta de escuta ativa que coleta, analisa e organiza os feedbacks dos clientes de forma estruturada. Um dos recursos mais úteis para entender sentimentos em massa é a nuvem de palavras.

Como ela funciona:

  • O sistema analisa automaticamente os comentários abertos.

  • As palavras mais citadas aparecem em destaque visual.

  • Quanto maior a palavra na nuvem, mais vezes ela foi mencionada.

  • É possível filtrar por canal, período, atendente ou unidade.

Exemplo prático:

Se as palavras mais recorrentes forem “demorado”, “quente”, “educado” e “salgado”, você já tem pistas claras:

  • Há reclamações sobre tempo de espera e ambiente;

  • Elogios sobre o atendimento educado;

  • Possível problema com o tempero ou preço.

Essa leitura rápida te dá um raio-X emocional do cliente, e o melhor: com base em dados reais, não em suposições.


✅ Dica 3: Transforme sentimentos em planos de ação

Depois de captar e entender o sentimento do cliente, vem a etapa mais importante: agir.

Nada é mais frustrante para o cliente do que dar uma opinião e não ver mudanças. Por isso, o ideal é criar micro-planos de ação semanais ou mensais, baseados nos feedbacks coletados.

📋 Exemplo de plano de ação prático: do sentimento à mudança real

🗨️ Sentimento identificado:
“Atendimento demorado no horário do almoço”

Esse tipo de comentário é comum e perigoso. O cliente que almoça fora costuma ter tempo contado e, quando a espera é longa, a frustração é imediata. Esse sentimento de impaciência, se não for tratado, pode virar uma avaliação negativa nas redes ou, pior, a perda silenciosa de um cliente que nunca mais volta.

🔄 Plano de ação sugerido para lidar com a situação:

  1. Reforçar a equipe nos horários críticos (12h às 14h, dias úteis)
    → Analise os picos de movimento usando dados da operação e escale mais garçons ou ajudantes para esses períodos. A simples presença de mais profissionais já reduz o tempo de resposta.

  2. Criar etapas de pré-preparo para o cardápio do almoço
    → Reduza o tempo de montagem de pratos mantendo alguns ingredientes adiantados (mise en place inteligente). Considere montar um menu executivo mais ágil, sem comprometer sabor ou qualidade.

  3. Monitorar o tempo médio de atendimento com o Falaê!
    → Utilize o painel da ferramenta para acompanhar os comentários relacionados a “espera”, “demora” ou “agilidade”. Combinando isso com o feedback quantitativo (NPS, CSAT), é possível identificar quais turnos ou equipes precisam de suporte adicional.

  4. Alinhar equipe com microtreinamentos e metas semanais
    → Faça encontros rápidos antes do turno com foco em agilidade e atenção ao cliente. Estimule a equipe com desafios semanais: “tempo máximo de entrega”, “cliente atendido em até X minutos”.

  5. Comunicar de forma transparente as melhorias ao cliente
    → Pequenas ações de comunicação fazem diferença. Use um quadro-negro, plaquinha no caixa ou um post nas redes sociais:
    “Estamos ajustando nosso time de atendimento para garantir agilidade no seu almoço! Obrigado pelo feedback!”


💡 Por que isso funciona?

Esse tipo de plano:

  • Mostra que você valoriza o tempo do cliente;

  • Traz a equipe para dentro da solução, criando engajamento e senso de propósito;

  • Demonstra publicamente que o restaurante ouve e age, o que aumenta a confiança na marca;

  • Gera melhoria contínua baseada em dados, não achismos.

Fechar esse ciclo — do sentimento à ação — é uma das formas mais eficazes de fidelizar clientes e otimizar a operação do restaurante de forma sustentável.


📈 Resultados reais de quem ouve sentimentos

Negócios que aplicam essas 3 dicas colhem benefícios visíveis:

  • Redução nas reclamações públicas (no Google, redes e apps de delivery);

  • Aumento nas avaliações positivas;

  • Maior retenção de clientes;

  • Mais engajamento da equipe, que sabe exatamente onde melhorar.

Além disso, a cultura de escuta ativa gera um clima de confiança com o cliente — e com isso, seu restaurante se diferencia num mercado cada vez mais competitivo.


🚀 Conclusão: sentimentos são dados valiosos — aprenda a escutá-los

Todo restaurante recebe críticas. O que diferencia os melhores é a forma como tratam esses feedbacks: com escuta real, empatia e ação rápida.

Com ferramentas como o Falaê!, você pode deixar de lado o achismo e começar a operar com base em informações reais sobre o que seu cliente sente. A nuvem de palavras, os relatórios de NPS e os comentários detalhados vão te ajudar a criar uma gestão centrada na experiência do cliente.


📣 Quer entender melhor o que seus clientes estão sentindo?

Teste o Falaê! no seu restaurante e descubra como transformar sentimentos em planos de ação concretos.
👉 Fale com um consultor agora ou acesse o site do Falaê!.

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